
A Microsoft negou nesta semana que grandes varejistas dos Estados Unidos, como Target e Walmart, estariam retirando consoles e jogos Xbox das prateleiras. Segundo a companhia, essas redes e outras parceiras seguem vendendo normalmente consoles, acessórios e games da marca.
Os rumores começaram no último feriado prolongado nos EUA. Relatos diziam que algumas lojas estariam esvaziando estoques do Xbox. A especulação ganhou força após a Costco remover produtos da linha de sua loja digital, pouco antes do anúncio de aumento de preços feito pela fabricante.
Essa não foi a primeira vez que surgiram dúvidas sobre a estratégia de hardware da Microsoft. No passado recente, a empresa precisou reforçar que trabalha em uma nova geração de consoles. A discussão começou quando a Asus assumiu o lançamento do portátil ROG Ally com selo Xbox. Na ocasião, Jason Ronald, vice-presidente da divisão, destacou que a produção de hardware segue planejada.
O ajuste de preços nos consoles veio junto com o aumento no valor do Game Pass. A mudança recebeu críticas de Laura Fryer, ex-funcionária da Microsoft e integrante da equipe original do Xbox. Ela afirmou que os reajustes representam “uma quebra de confiança com os jogadores”. Em resposta, a empresa explicou que as alterações não atingirão todos os assinantes ao mesmo tempo. Mesmo assim, a versão mais cara do serviço perdeu um benefício ligado à franquia Call of Duty.
Analistas do setor também levantaram a possibilidade de uma modalidade do Game Pass com suporte a anúncios. Por enquanto, essa hipótese segue apenas como especulação de mercado.