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Diretor de Clair Obscur: Expedition 33 diz que GOTY “não é o objetivo”

Guillaume Broche afirma que ganhar GOTY seria apenas um bônus, enquanto admite jogar horas de Megabonk.

Diretor de Clair Obscur: Expedition 33 diz que GOTY “não é o objetivo”

O diretor Guillaume Broche, da Sandfall Interactive, afirmou que o estúdio não tem como meta conquistar o prêmio de Game of the Year com Clair Obscur: Expedition 33. Em entrevista, ele explicou que a vitória já veio de outra forma: nas mensagens de jogadores relatando como o jogo impactou suas vidas. Para Broche, esse reconhecimento da comunidade é mais do que a equipe poderia desejar.

O desenvolvedor reforçou que o troféu, caso venha, será apenas “um pequeno bônus”. Segundo ele, o verdadeiro propósito do RPG era provocar uma conexão emocional nos jogadores — e isso já foi alcançado. O diretor contou ter recebido inúmeros relatos de pessoas que encontraram força em momentos difíceis graças à obra, o que consolidou no time a sensação de vitória.

Mesmo com o sucesso de Clair Obscur, Broche revelou que seu jogo favorito no momento não é sua própria criação, mas sim Megabonk, o roguelike em estilo bullet hell que vem quebrando recordes no Steam. Rindo, ele confessou estar gastando “tempo demais” no título e ainda brincou: “É minha vida. Socorro!”.

Lançado em 2025, Clair Obscur: Expedition 33 rapidamente conquistou espaço entre os principais jogos do ano, competindo diretamente com nomes de peso como Donkey Kong Bananza, Death Stranding 2, Hades 2, Silent Hill f, Monster Hunter Wilds e outros grandes lançamentos do período.

Broche adiantou ainda que o próximo projeto da Sandfall pode seguir outro caminho criativo. O estúdio, segundo ele, não pretende se limitar a um único gênero, estilo artístico ou formato de gameplay.